O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (20), acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo.
A moeda norte-americana caiu 1,46%, a R$ 3,5146 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. Na semana, a queda foi de 0,15%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,5%, a R$ 3,5512
Às 9h49, queda de 0,65%, a R$ 3,547
Às 10h16, queda de 0,74%, a R$ 3,5435
Às 10h39, queda de 0,86%, a R$ 3,5394
Às 11h10, queda de 0,8%, a R$ 3,5416.
Às 11h50, queda de 0,74%, a R$ 3,5436
Às 12h50, queda de 0,94%, a R$ 3,5366
Às 14h, queda de 0,91%, a R$ 3,5376
Às 14h31, queda de 1,03%, a R$ 3,5332
Às 15h22, queda de 0,98%, a R$ 3,5352
Às 16h29, queda de 1,26%, a R$ 3,5251
No mês de maio, o dólar acumula alta de 2,27%. No ano, há desvalorização de 10,89%.
O Banco Central não anunciou para esta sexta qualquer intervenção cambial, após ficar ausente do mercado também na quinta.
"Com uma agenda fraca aqui e lá fora, a sessão tende a ser mais calma", afirmou à Reuters o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.
O dólar recuou contra diversas moedas nesta sexta, em movimento de ajuste após dois dias de pressão por causa da expectativa sobre a possibilidade de alta nos juros dos Estados Unidos.
A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados - e por isso motivar uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio. o BC vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de R$ 3,50.
Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares. Entenda como funciona a interveção do BC no câmbio.
Operadores mantinham ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.
A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas, segundo a Reuters.
"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse à agência o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.
Fonte: G1