terça-feira, 12 de agosto de 2014

Inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo em julho foi a menor dos últimos quatro anos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho apresentou variação de 0,01%, bem abaixo da taxa de 0,40% de junho. Segundo o IBGE, é a menor taxa desde 2010, quando se registrou 0,01% em julho e 0,00% em junho. Mesmo assim, o acumulado no ano fechou em 3,76%, acima dos 3,18% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses o índice foi para 6,50%, abaixo dos 6,52% relativos aos doze meses anteriores. Em julho de 2013 a taxa havia sido 0,03%.

Ainda de acordo c om o IBGE, aredução de julho foi fortemente influenciada pelos grupos Transportes, com queda de 0,98% contra alta de 0,37% em junho, e Despesas Pessoais, que de 1,57% em junho passou para 0,12%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram queda:

Nas Despesas Pessoais foram os hotéis que se destacaram, mais baratos em 7,65% após a alta de 25,33% de junho. Outros itens mostraram redução de um mês para o outro, a exemplo dos serviços de cabeleireiro, que foram de 0,47% para -0,08%. O item empregados domésticos resultou em 0,52%.


Em relação à Alimentação e Bebidas (de -0,11% em junho para -0,15% em julho), houve recuo nos preços pelo quarto mês consecutivo. A queda é ainda mais intensa se considerados os alimentos consumidos em casa, com -0,51%. Os preços chegaram a cair 2,26% em Campo Grande e somente em São Pauloocorreu aumento, de 0,25%. Já no item alimentação fora de casa (de 0,82% para 0,52%) houve alta, embora menor do que no mês anterior. O destaque vai para a cerveja, cujos preços subiram 1,63%.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mercado de trabalho aquecido aponta crescimento da formalização e da renda


A taxa de desemprego no País caiu 11% na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o mesmo período em 2014. No acumulado dos últimos 12 meses também houve queda, passando de 7,1% para 6,9% no primeiro trimestre de 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Continuada), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado indica tendência de aquecimento do mercado de trabalho brasileiro, com taxas de desemprego mantidas em patamares baixos e o crescimento da formalização e da renda.
O Nordeste se destaca como a região que apresentou a maior queda nas taxas de desemprego, na comparação entre o primeiro trimestre de 2014 (9,3%) e o mesmo período de 2013 (10,9%). Também foi registrada queda, de 9,8% para 9%, no acumulado dos últimos quatro trimestres, de acordo com o levantamento. A faixa etária entre os 18 e os 24 anos também foi beneficiada pelo aquecimento do mercado de trabalho. Nesse segmento da população, a taxa de desemprego caiu de 16,4% para 15,7%. Na comparação da média do ano de 2012 com 2013, a taxa caiu de 15,2% para 15,0%.
Os índices mais elevados de desemprego observados nessa faixa refletem a crescente busca por maior qualificação profissional, atendida pela oferta de cursos dentro de programas como o Pronatec, e da expansão da rede pública de ensino superior.

Renda
A tendência de redução do desemprego se mantém desde janeiro de 2003 e ganhou reforço a partir de 2011. Nos últimos 40 meses, foram criados 4,96 milhões de empregos formais, em uma média de 1,5 milhão de empregos por ano, de acordo com a série histórica da PNAD. Com o crescimento da formalização no mercado de trabalho, a renda segue a mesma tendência de alta. O rendimento real cresceu 29,6% de 2003 a 2013. A renda do trabalhador teve um aumento médio acima da inflação durante todo este período.

Formalização

Os números são resultado de um quadro econômico estável, aliado a uma série de medidas adotadas pelo governo para estimular a geração de vagas. A desoneração da folha de pagamento para setores intensivos em mão de obra, o que permite reduzir o custo do trabalho preservando direitos do trabalhador e o incentivo à formalização, com a criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) contribuíram para esse cenário. As políticas de qualificação profissional, com a execução do Pronatec, e a exigência do curso para o recebimento do seguro-desemprego, colaboraram para melhorar o perfil do trabalhador brasileiro e dos salários.


Fonte:
Portal Brasil 

terça-feira, 22 de abril de 2014

País gera mais de 340 mil empregos no primeiro trimestre do ano



Segundo dados do Cadastro-Geral de empregados e Desempregados (Caged) o país gerou nos primeiros três meses do ano um total de 344.984 postos formais de trabalho, resultado superior ao verificado para o mesmo período de 2013, quando foram gerados 306.068 postos. Nos últimos 12 meses essa geração foi de 1.027.406 postos de trabalho, equivalentes à expansão de 2,57% no contingente de empregados celetistas do país. 

No período de janeiro de 2011 a março de 2014, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) que incorpora os servidores públicos e os celetistas de 2011 e 2012 e no CAGED de 2013 a março de 2014, foram gerados 4.845.247 postos de trabalho, representando um crescimento de 10,99% sobre o estoque de dezembro de 2010.  

Após sete meses consecutivos de crescimento mais favorável, o nível de emprego em março apresentou uma expansão de 0,03%, indicando a geração de 13.117 empregos formais. O resultado é positivo, apesar de não confirmar uma expectativa de crescimento maior esperada pelos técnicos do ministério para o mês. 

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que fez a divulgação dos dados, o resultado surpreendeu e não reflete o que vem ocorrendo desde o início do ano quando o país gerou mais de 344 mil vagas no primeiro trimestre. “Isso pode ser um reflexo da antecipação nas contratações ocorridas no mês de fevereiro, quando se verificou um incremento de 260.823 mil empregos, o segundo melhor saldo para o mês na série histórica”, avaliou, ratificando a expectativa de geração de 1,4 milhão de empregos este ano.

 O saldo de março foi oriundo de 1.767.969 admissões, o quarto maior para o mês e de 1.754.852 desligamentos, o terceiro maior resultado para o período. 

 Análise Setorial - Os dados mostram que quatro dos oito setores registraram expansão no contingente com carteira assinada, com destaque para os Serviços, (+37.453 postos), Indústria de Transformação (+5.484 postos) e Administração Pública (+3.482 postos).

 O saldo do emprego no setor Serviços decorreu da expansão do emprego em cinco dos ramos que o compõem, sendo a geração de 8.888 postos pelo setor de serviços médicos e odontológicos foi recorde da série do Caged para o mês.

No recorte geográfico, verificou-se expansão do nível de emprego em duas das cinco grandes regiões: a Sul com geração de 26.062 postos (+0,35%), saldo proveniente da expansão do emprego nos três estados - Rio Grande do Sul (+13.708 postos ou +0,51%), Santa Catarina (+6.414 postos ou +0,32%) e Paraná (+5.940 postos ou +0,22%); e Sudeste, que gerou 18.340 postos, uma expansão de +0,08%, desempenho resultante do aumento do emprego em São Paulo (+ 19.227) - que liderou a geração de postos de trabalho no País - e em Minas Gerais (+3.701 postos), cujos saldos compensaram a queda do emprego no Rio de Janeiro (- 4.333 postos) e no Espírito Santo (-255 postos).


Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

sexta-feira, 28 de março de 2014

Cai a taxa de desemprego em fevereiro



A taxa de desocupação foi estimada em 5,1% em fevereiro de 2014 para o conjunto das seis regiões metropolitanas, a menor taxa para um mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2002. A informação é do IBGE ao divulgar a Pesquisa Mensal de Emprego . Segundo o instituto, na comparação com o resultado de janeiro (4,8%), a taxa apresentou alta de 0,3 ponto percentual. 

Em relação a fevereiro do ano passado (5,6%), esse indicador caiu meio ponto percentual. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) aumento 6,9% frente a janeiro. Em relação a fevereiro de 2013, esse contingente ficou 8,3% menor. A população ocupada (23 milhões) indica estabilidade em relação a janeiro de 2014. Na comparação com fevereiro do ano passado esse contingente também não assinalou variação significativa. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões) não variou frente a janeiro último e também quando comparado com fevereiro de 2013. A construção foi a que mais apresentou variação positiva. Em fevereiro do ano passado apresentava rendimento médio mensal de R$1 mil 700, 67. Em janeiro deste ano esse rendimento subiu para R$ 1 mil 690,74, e em fevereiro o ganho chegou a R$ 1 mil 777,00. 

Em percentuais, o rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.015,60) foi 0,8% maior do que o verificado no mês anterior (R$2.000,53) e 3,1% acima do registrado em fevereiro de 2013 (R$ 1.954,99). A massa de rendimento real habitual (R$ 47,1 bilhões) aumentou 1,0 % em relação a janeiro e 4,1 % em relação a fevereiro de 2013. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,7 bilhões), estimada em janeiro de 2014, caiu 16,7% no mês e subiu 5,8 % no ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.