terça-feira, 29 de março de 2016

Veja como funciona a declaração de bens no IR 2016

Imóveis, veículos, aplicações financeiras e saldo bancário não são os únicos patrimônios que precisar ser informados no preenchimento da declaração do Imposto de Renda 2016. De acordo com a Receita Federal, o valor total dos bens que obriga o contribuinte a declarar o IR em 2016 é de R$ 300 mil.

O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda termina no dia 29 de abril.

Guia Imposto de Renda: G1 explica como preencher sua declaração

Os bens mais comuns cuja declaração é obrigatória são imóveis, veículos, quotas e ações de empresas, caderneta de poupança, aplicações financeiras, saldo em conta corrente e plano de previdência privada.

Veja as respostas do tira-dúvidas enviadas por consultores da empresa de auditoria BDO.

Imóveis em geral, veículos automotores e embarcações, saldos bancários em contas correntes, poupanças e fundos de investimentos em qualquer modalidade de aplicação, dinheiro em espécie, participações societárias, ações, obras de arte e antiguidades, fundo de previdência privada (VGBL) e títulos de clubes. Apesar de haver uma relação de valores e de bens que devem, obrigatoriamente, ser informados na declaração, a recomendação dos especialistas da BDO é que todos os bens, independentemente de valor e descrição, sejam informados.

A Receita dispensa da obrigação de preenchimento na declaração os bens móveis (veículos, por exemplo) e os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5 mil. O valor total dos bens que obriga o cidadão a declarar o IR em 2016 é de R$ 300 mil.

Portanto, se o contribuinte possuir um imóvel que custa, por exemplo, R$ 250 mil, e não tiver outra renda que o obrigue a fazer a declaração, esse imóvel não precisa constar na declaração.

Veículos automotores, embarcações e aeronaves devem ser informados independentemente do valor de aquisição.

Fonte: G1

1º lote de restituições do Imposto de Renda 2016 sairá em 15 de junho

O pagamento do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2016 será feito no dia 15 de junho.

O calendário com as datas das restituições foi publicado nesta terça-feira (29), no "Diário Oficial da União".

Pelas regras, os idosos com mais de 60 anos têm prioridade no recebimento das restituições, asssim como contribuintes com alguma deficiência física ou mental, ou moléstia grave.

Depois desses contribuintes, as restituições serão pagas pela ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda, desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões.

Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano.

Sete lotes tradicionais de restituição

Assim como em anos anteriores, as restituições do Imposto de Renda serão pagas em sete lotes. Os dias dos pagamentos são os seguintes: 15 de junho, 15 de julho, 15 de agosto, 15 de setembro, 17 de outubro, 16 de novembro e 15 de dezembro.

A Receita Federal lembra que os valores das restituições são pagos nos lotes tradicionais do Imposto de Renda somente se não houver inconsistências na declaração do contribuinte. Caso haja algum erro, ou pendência, a declaração é retida em malha fina para verificação é só é liberada após correção, ou apresentação de documentação pelo contribuinte.

Como saber se está na malha fina?

Após a declaração do Imposto de Renda ter sido entregue e processada pela Receita Federal, o contribuinte pode saber se caiu na malha fina do leão. Para saber isso, deve acessar a página da Receita Federal na internet, ou podem optar por receber aviso por celular.

Na página do Fisco, a informação pode ser obtida por meio do chamado "extrato" do Imposto de Renda - disponível no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Lá, o contribuinte consegue saber quais pendências ou inconsistências foram encontradas pelo Fisco na sua declaração do IR de 2014.

Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Fonte: G1

Petróleo fecha em queda pela segunda sessão seguida

Os contratos futuros do petróleo caíram pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira (28), com os mercados europeus apresentando pouco volume devido ao feriado de Páscoa e com os fundos de hedge e outros grandes especuladores ainda hesitantes em apostar na recuperação de preços em meio a amplos estoques.

O sentimento em relação ao Brent e ao petróleo nos EUA permaneceu fraco com os bancos de investimentos, como Barclays e Macquarie, alertando que os fundamentos do mercado estavam fracos o suficiente para puxar os preços de volta aos níveis de US$ 30 por barril.

O Brent encerrou em queda de US$ 0,17, ou 0,42%, a US$ 40,27 por barril. Dados da Reuters mostraram que a negociação da referência para a commodity em Londres estava pouco acima dos 73 mil lotes, ante os típicos 200 mil lotes em sessão regular. O petróleo nos EUA encerrou em queda de US$ 0,07, ou 0,18%, a US$ 39,39 por barril.

Fonte: G1

Bolsas dos EUA fecham com pequenas variações

Wall Street encerrou mista nesta segunda-feira (28), com dados econômicos dos Estados Unidos mais fracos que o esperado reduzindo preocupações sobre potenciais altas da taxa de juros e a queda nos preços do petróleo pressionando as ações de energia.

O gasto de consumidores nos EUA cresceu pouco em fevereiro e a inflação retrocedeu, sugerindo que o Federal Reserve (banco central do país) pode permanecer cauteloso em relação a um aumento nas taxas de juros este ano, mesmo com o mercado de trabalho fortalecendo rapidamente.

O índice Dow Jones subiu 0,11%, encerrando a 17.535 pontos e o S&P 500 encerrou em alta de 0,05%, a 2.037 pontos. O Nasdaq Composite teve queda de 0,14%, para 4.766 pontos.

A sessão foi volátil, com pouco volume, uma vez que os mercados estavam fechados na Europa.

O S&P se recuperou quase totalmente após perda de 10% no início de 2016, mas muitos investidores permanecem desconfiados em relação ao potencial aumento das taxas de juros, o impacto da volatilidade dos preços do petróleo e a economia global anêmica.

"Eu não acho que estamos fora de perigo", disse o analista técnico da corretora Wellington Shields & Co, Frank Gretz, em Nova York. "Eu percebi algumas perdas de momento na semana passada".

Fonte: G1

quarta-feira, 2 de março de 2016

Após operar instável, dólar fecha em queda e fica abaixo de R$ 3,95

O dólar fechou em queda, abaixo de R$ 3,95, após operar com instabilidade nesta terça-feira (1º), refletindo o estímulos adotados na China e a alta dos preços do petróleo. A baixa da moeda se intensificou após dados melhores que o esperado sobre a indústria dos Estados Unidos alimentarem a demanda por ativos de risco.

A moeda norte-americana perdeu 1,55%, a R$ 3,9411, interrompendo dois dias de alta. Mais cedo, quando subia, chegou a ser vendida a R$ 4,01. Veja a cotação. Em 2016, moeda tem desvalorização de 0,19%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, caía 0,45%, a R$ 3,9855.

Às 9h59, caía 0,352%, a R$ 3,9894.

Às 10h50, subia 0,107%, a R$ 4,0078.

Às 11h30, subia 0,125%, a R$ 4,0085

Às 11h59, alta de 0,05%, a R$ 4,0055

Às 12h30, queda de 0,22%, a R$ 3,9942

Às 13h31, queda de 0,96%, a R$ 3,9647.

Às 14h, queda de 1,37%, a R$ 3,9484.

Às 15h10, queda de 1,11%, a R$ 3,9588.

Às 16h09, queda de 1,56%, a R$ 3,9409.

"O otimismo com a China continua ajudando moedas emergentes hoje, mesmo depois de alguns dados fracos", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva à agência Reuters.

A melhora nos mercados externos já vinha desde a véspera, quando o banco central da China cortou as taxas de compulsório para tentar aquecer a economia. O movimento se sobrepôs até à rodada de números fracos sobre a segunda maior economia do mundo, que alguns operadores afirmaram aumentar a chance de o país adotar ainda mais estímulos.

As notícias também alimentaram expectativas de maior demanda chinesa por petróleo, contribuindo para elevar os preços da commodity. Sinais de que a sobreoferta global estaria começando a diminuir também ajudavam.

Intervenções do BC

No Brasil, o anúncio pelo BC de leilão de até 9,6 mil swaps cambiais para rolagem dos contratos que vencem em abril também contribuiu. Se mantiver o ritmo e vender a oferta integral até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, o BC rolará integralmente o lote de abril, equivalente a US$ 10,092 bilhões. Entenda o que são swap cambial, leilão de linha e venda direta de dólares.

"Pouca gente acreditava que o BC diminuiria a rolagem, mas existe sempre um ajuste marginal quando o anúncio de fato acontece", explicou à Reuters o operador de uma corretora nacional. O BC rolou integralmente os últimos sete lotes de swap.

Véspera

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,15%, vendida a R$ 4,0035. Em fevereiro, houve queda de 0,52%. No ano, houve valorização acumulada de 1,41%.

Fonte: G1

Veja 11 coisas para não esquecer de declarar no Imposto de Renda 2016

Muitos contribuintes acabam se esquecendo de declarar algum rendimento ou bem no imposto de renda, o que pode fazer com que caiam na malha fina.

O G1 lista algumas das principais informações a serem fornecidas, que vão das mais “óbvias”, como rendimentos, transações de compras e vendas de bens, até resgates de FGTS ou previdência privada e créditos recebidos na Nota Fiscal Paulista.

A Receita Federal começou a receber na terça-feira (1º) as declarações de Imposto de Renda 2016. Os contribuintes têm até 29 de abril para entregar o documento ao fisco.

Clique aqui para baixar o programa do IR 2016 pelo site do Techtudo.

Clique aqui para baixar o programa do IR 2016 pelo site da Receita Federal.

Veja abaixo o que o contribuinte não deve esquecer ao fazer a declaração:

De acordo com Daniel Nogueira, especialista em imposto de renda da Crowe Horwath Brasil, a Receita Federal tem acesso a informações enviadas tanto por pessoas físicas quanto jurídicas e faz o cruzamento. Assim, se o contribuinte deixar de declarar todas as fontes de rendimento, ele será questionado.

Por exemplo, caso o contribuinte não declare o valor do aluguel recebido do locatário, ele poderá ser confrontado, pois as imobiliárias são obrigadas a informar o governo sobre os aluguéis que administram.

Além disso, segundo Rogério Kita, da NK Contabilidade, quem trabalhou em empresa deve usar os dados que constam no Informe de Rendimentos fornecido pelo empregador.

Transações envolvendo compra e venda de imóveis ou veículos têm registros públicos que podem ser acessados pela Receita e cruzados com as informações apresentadas pelo contribuinte.

Os dados das alienações de bens ocorridas em 2015 devem ser informados no sistema disponibilizado pela Receita Federal chamado GCAP2016 (Programa de Apuração dos Ganhos de Capital) e exportados para a Declaração de Ajuste Anual, explica Daniel Nogueira, da Crowe Horwath Brasil.

Marcia Ruiz Alcazar, diretoria-administrativa da Seteco Consultoria Contábil, lembra que a venda de bens móveis, imóveis ou de participação societária deve ser declarada no quadro de “Bens e Direitos”. “Vale lembrar que quando apurado o ganho, o imposto sobre o lucro gerado deve ser recolhido 30 dias após a venda do bem. Caso isso não tenha sido feito, recomenda-se que o faça antes da entrega da declaração para evitar problemas na malha fina”, alerta.

Os especialistas alertam que contribuintes que vendem imóveis e combinam de oficializar um valor menor na escritura devem estar atentos, pois o governo monitora as operações nos cartórios via Declaração de Operação Imobiliária (DOI), confrontando o valor de escritura com o valor venal do imóvel. Além disso, as imobiliárias devem informar as operações de venda intermediadas, o que também pode ser confrontado pela Receita.

Fonte: G1