segunda-feira, 23 de maio de 2016

Energia elétrica volta a subir e puxa inflação pelo IPC-S em maio

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) encerrou maio em alta de 0,68% acima da taxa registrada na última divulgação, de 0,67%.

A energia elétrica voltou a subir e pressionou a taxa em maio. Com isso, entre os os três grupos de gastos que registraram as mairoes altas, o de habitação liderou - a variação subiu de 0,16% para 0,48%.

Também houve alta no grupo de despesas diversas, que subiu de 1,81% para 2,67%, puxado pelo aumento da variação nos preços dos cigarros, de 4,38% para 6,44%. Já no grupo de comunicação, o aumento foi de 0,26% para 0,29%, com destaque da tarifa de telefone móvel, com alta de 0,32% para 0,5%.

Quedas

Em contrapartida, a variação do grupo de saúde e cuidados pessoais caiu de 2,57% para 2,16% - com destaque para o recuo de mediamentos em geral, de 7,25% para 5,94%. Também houve descréscimo na taxa de variação dos grupos de transportes (de -0,05% para -0,22%), alimentação (de 0,92% para 0,9%), educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,24%) e vestuário (de 0,82% para 0,51%).


Fonte: G1

Dólar termina semana em queda, com cenário externo e sem ação do BC

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (20), acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo.

A moeda norte-americana caiu 1,46%, a R$ 3,5146 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. Na semana, a queda foi de 0,15%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, queda de 0,5%, a R$ 3,5512

Às 9h49, queda de 0,65%, a R$ 3,547

Às 10h16, queda de 0,74%, a R$ 3,5435

Às 10h39, queda de 0,86%, a R$ 3,5394

Às 11h10, queda de 0,8%, a R$ 3,5416.

Às 11h50, queda de 0,74%, a R$ 3,5436

Às 12h50, queda de 0,94%, a R$ 3,5366

Às 14h, queda de 0,91%, a R$ 3,5376

Às 14h31, queda de 1,03%, a R$ 3,5332

Às 15h22, queda de 0,98%, a R$ 3,5352

Às 16h29, queda de 1,26%, a R$ 3,5251

No mês de maio, o dólar acumula alta de 2,27%. No ano, há desvalorização de 10,89%.

O Banco Central não anunciou para esta sexta qualquer intervenção cambial, após ficar ausente do mercado também na quinta.

"Com uma agenda fraca aqui e lá fora, a sessão tende a ser mais calma", afirmou à Reuters o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.

O dólar recuou contra diversas moedas nesta sexta, em movimento de ajuste após dois dias de pressão por causa da expectativa sobre a possibilidade de alta nos juros dos Estados Unidos.

A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados - e por isso motivar uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.

No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio. o BC vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de R$ 3,50.

Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares. Entenda como funciona a interveção do BC no câmbio.

Operadores mantinham ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.

A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas, segundo a Reuters.

"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse à agência o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.


Fonte: G1

Comissão aprova isenção nas inscrições de concursos para pessoas de baixa renda e doadores de medula óssea

O substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado PLS 295/2007 foi aprovado na quarta-feira (18) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e só depende do aval do Plenário para seguir à sanção presidencial. Mais informações com o repórter da Rádio Senado Roberto Fragoso.


Fonte: Agencia Brasil


20/05/2016

Estado tem vagas para pessoas com deficiência e reabilitados pelo INSS no Vale

O Governo de São Paulo oferece nesta semana no Vale do Paraíba 25 postos de trabalho disponíveis para pessoas com deficiência e reabilitados do INSS. As vagas são disponibilizadas pelo programa Emprega São Paulo/Mais Emprego, agência de empregos pública e gratuita gerenciada pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os candidatos às vagas devem acessar o site: www.empregasaopaulo.sp.gov.br onde deverão criar login, senha e informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, PIS, Carteira de Trabalho, laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e Audiometria (no caso de deficiência auditiva).

Quem não tiver o laudo será orientado no próprio PAT sobre como proceder para conseguir a documentação exigida.

Também o empregador poderá providenciar seu cadastramento pelo site do Emprega São Paulo ou PAT. Para disponibilizar vagas por meio do sistema, é necessária a apresentação do CNPJ da empresa, razão social, endereço e o nome do solicitante.

O censo do IBGE 2010 apontou que o Brasil tem mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência (23,9% da população). No Estado de São Paulo, existem 9,34 milhões de pessoas com deficiência.

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2013, 357.797 mil pessoas com deficiência têm emprego formal no país.


Fonte: AGORAVALE


17/05/2016

Dólar vira e passa a subir, em meio a anúncio de nova equipe econômica

Na véspera, a moeda fechou em queda de 0,55%, a R$ 3,5042.
No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%.

Minutos depois de abrir em queda, o dólar passou a subir nesta terça-feira (17), em meio ao anúncio da nova equipe econômica pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Às 11h09, a moeda tinha alta de 0,27%, a R$ 3,5136 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.

a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, queda de 0,59%, a R$ 3,4835

Às 9h49, alta de 0,06%, a R$ 3,5066

Às 10h40, alta de 0,5%, a R$ 3,5216

O BC não anunciou até o momento leilão se swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares. Para muitos operadores, segundo a Reuters, o BC não tem interesse em uma cotação muito abaixo de R$ 3,50 de forma a não prejudicar as exportações brasileiras e, consequentemente, as contas externas.

No exterior, o dólar operava praticamente estável em relação a uma cesta de moedas. A moeda norte-americana tinha leve alta em relação a moedas de países emergentes como os pesos Mexicano e Chileno.

Equipe econômica

Para o comando do Banco Central, foi indicado Ilan Goldfajn, que era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003.

Também foram confirmados os nomes dos economistas Mansueto Almeida (Secretaria de Acompanhamento Econômico), Carlos Hamilton (Secretaria de Política Econômica) e a manutenção, pelo menos por enquanto, de Jorge Rachid na Receita Federal e de Otávio Ladeira no Tesouro Nacional.

Último fechamento

O dólar fechou em queda na segunda-feira (16), mas ainda permaneceu no patamar de R$ 3,50, com investidores à espera do anúncio da nova equipe econômica. A moeda dos Estados Unidos terminou o dia em queda de 0,55%, cotada a R$ 3,5042 na venda.

No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%. No ano, porém, a divisa caiu 11,24% frente ao real.


Fonte: FOLHA UOL


17/05/2016

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Após alta, IOF sobre dólar em espécie ainda é mais barato que no cartão

Mesmo com o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% para 1,1% nas compras de moeda em espécie, o turista ainda paga quase seis vezes mais se optar carregar o cartão pré-pago em dólar ou fizer compras com cartão de crédito no exterior. A nova cobrança passa a valer a partir desta terça-feira (3).

Para o diretor da distribuidora de câmbio turismo Cotação, Alexandre Fialho, a cobrança maior do IOF deve reduzir o valor de compra em "dinheiro vivo" do turista, mas não é tão significativa a ponto de fazer com que o brasileiro desista de viajar.

Fialho acredita que a forte volatilidade do dólar em relação ao real reduz o impacto da alíquota maior do tributo sobre a compra de moeda estrangeira, seja em dólar ou qualquer outra moeda.

“O câmbio está variando mais de 1% ao dia em muitas sessões. Essa oscilação muitas vezes influencia o custo mais que o aumento de 0,72 ponto percentual da alíquota do IOF”, explica.

Nas compras com cartão de crédito no exterior ou cartão pré-pago com moeda estrangeira, a alíquota do IOF é de 6,38%, bem acima dos 1,1% atuais na moeda em espécie.

O turista que comprar US$ 3 mil em dinheiro com o câmbio a R$ 3,50 gastava, antes da nova regra, R$ 39,90 em IOF. Agora, ele desembolsa R$ 115,50 no imposto, segundo uma simulação feita pela Proteste Associação de Consumidores.

Ao pagar a conta de um hotel em Miami com estes mesmos US$ 3 mil pelo cartão de crédito, o turista paga R$ 669,90 de IOF – quase seis vezes mais que o tributo cobrado sobre o “dinheiro vivo”.

Fialho, da Cotação, acredita que esse custo não vai afetar as vendas de forma significativa nas casas de câmbio, mas pode reduzir o “ticket médio” (valor total gasto) do cliente na compra. “Ele pode diminuir a quantidade de dólares que compraria pela diferença que pagará a mais de imposto", diz.

Cerca de 70% das compras na Cotação são feitas em espécie desde que o IOF de 6,38% passou a ser cobrado para carregar os cartões pré-pagos. “Quando o imposto era igual nos dois meios {espécie e cartão], a maior parte das vendas era no cartão, pela praticidade”, comenta. Para tentar reduzir essa diferença, a corretora passou a oferecer descontos na cotação da moeda para quem optar pelo cartão.

Com o aumento do IOF, o Ministério da Fazenda espera aumentar a arrecadação anual em R$ 2,37 bilhões. Somente em 2016, a previsão de alta das receitas com o aumento do IOF para compra de dólar é de R$ 1,4 bilhão.

Alíquotas do IOF

No fim de 2013, o IOF nos pagamentos em moeda estrangeira feitas com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira ficaram sujeitos a uma alíquota de 6,38% – que já valia para cartões de crédito desde março de 2011.

Fonte: G1

Brasileiro vai menos ao supermercado, mas prioriza marcas de alguns produtos enquanto substitui as de outros

O brasileiro tem ido menos ao supermercado, mas tem recorrido com maior frequência ao método da compensação: diminui a compra de determinados itens, para conseguir comprar outros, de mais qualidade. Isso é o que mostra a pesquisa “Tendências do Consumidor”, realizada pela Nielsen e pela Kantar WorldPanel e divulgada esta semana pela Associação Paulista de Supermercados (APAS).

O levantamento compara os hábitos de consumo nos supermercados nos anos de 2013, 2014 e 2015 e mostra que, mesmo após a crise, os consumidores, principalmente os da classe C, não abriram mão de alguns “produtos premium", como cervejas artesanais. Por outro lado, eles optam por marcas mais baratas de produtos de limpeza, por exemplo.

A assistente administrativo Valéria Mendes, de 28 anos, é um exemplo do que revela a pesquisa. Apesar de morar perto do supermercado, ela diminuiu as idas, para economizar. Mas não troca determinadas marcas, dependendo do produto:

— Eu não abro mão do que eu gosto, independentemente do preço, como o azeite e dos itens de higiene pessoal, por exemplo. Mas algumas coisas eu substituí, como as cápsulas (de café). Troquei por outra marca, mais barata.

O consultor de varejo Marco Quintarelli explica que, com a crise, as pessoas estão mudando o hábito de consumir em volume para poder consumir menos, mas com mais qualidade:

— Então, muita gente está migrando: por exemplo, em vez de tomar não sei quantas cervejas, toma duas ou três de melhor qualidade. Os jovens, principalmente, migram para produtos que têm certo status.

Fonte: G1