segunda-feira, 30 de março de 2015

Dólar alto pode dar fôlego à economia

O dólar valorizado pressiona os preços no mercado interno, aumentando a inflação, e é ruim para quem vai viajar. Mas, em um ano em que é prevista retração do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), o fortalecimento da moeda norte-americana pode dar algum fôlego às exportações e, por tabela, à própria atividade econômica. O dólar tem fechado acima dos R$ 3, e a previsão dos investidores ouvidos no boletim Focus, do Banco Central (BC), é de que a moeda encerre 2015 cotada em torno de R$ 3,15.
A consequência disso, segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, será as empresas focarem nas exportações. “Com o ajuste fiscal, forte retração no mercado interno, vai ter que buscar o externo”, avalia Castro, prevendo aumento das vendas principalmente para os Estados Unidos. “As importações de todos os países da América da Sul [que compram do Brasil] estão caindo, pois suas exportações decommodities [produtos básicos com cotação internacional] estão recuando, em função da queda de preços”, explica. Pelas projeções feitas por ele, as vendas para os EUA crescerão de 15% a 20%.
Castro destaca que o mercado norte-americano é o mais promissor, no momento. Na Europa, a recuperação econômica é lenta. A China deve ter desaceleração do crescimento. “O único mercado consistente hoje são os Estados Unidos. Estão tendo recuperação da crise, e o Brasil está redescobrindo o mercado. Para a América do Sul, as exportações vão continuar caindo, qualquer que seja a taxa de câmbio. Para a Venezuela, houve queda de 47% nos dois primeiros meses do ano”, diz.
A própria equipe econômica do governo adota o discurso de que as vendas externas, com destaque para os Estados Unidos, são a alternativa diante da perspectiva de uma atividade interna fraca em 2015. Ao assumir o cargo, em janeiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, prometeu reaproximação comercial com os EUA e disse que o dólar mais alto estimularia as exportações. O ministro foi aos Estados Unidos em visita oficial, em fevereiro. Os dois países têm dialogado e já assinaram acordos com o compromisso de estreitar as relações comerciais bilaterais.
Na mesma linha, na última semana, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado que o setor externo deve contribuir para a economia em 2015, já que o dólar em alta favorece as exportações. Ele previu que a balança comercial fechará superavitária este ano, apesar da queda nos preços das commodities. Segundo oRelatório Trimestral de Inflação, divulgado na última quinta-feira (26), a autoridade monetária projeta fechamento positivo em US$ 4 bilhões para a balança.
O dólar alto deixa os produtos brasileiros com preços mais atraentes no exterior. Na teoria, se forem fechados mais negócios de exportação, a indústria nacional vai produzir e empregar mais. Mas o movimento pode ser uma faca de dois gumes, já que muitos insumos usados pelas empresas são importados, e estão mais caros com a alta da moeda norte-americana.
Tiago Henrique Kuhn é gerente de exportações da Pak, empresa que cuida das operações de comércio exterior da fábrica paranaense de biscoitos Nutrisul S.A. Ele explica que o custo de produção dos biscoitos aumentou, porque a farinha de trigo, matéria-prima do produto, é importada. Os preços dos biscoitos tiveram de ser ajustados no mercado interno, mas, no exterior, o dólar em alta tem ajudado a pelo menos segurar os valores atuais.
“No patamar que está, a gente consegue manter as condições que tinha e, em um ou outro caso, até negociar”, destaca. Segundo ele, a ordem é investir nas exportações. O gerente conta que, no início do ano, a empresa participou de uma feira de alimentos em Dubai, com o objetivo de ampliar o leque de compradores para os biscoitos no exterior. “Com a participação, já estamos em negociação com pelo menos mais três mercados: Arábia Saudita, Moçambique e Mauritânia”, informa.

Fonte: Agencia Brasil

A partir do dia 1º, empregador terá de pedir seguro-desemprego pela internet

Para tornar mais rápido o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os trabalhadores, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet. A medida começa a valer na próxima quarta-feira (1º), de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do ministério. A entrega dos  formulários impressos, utilizados hoje, será aceita até 31 de março.
Segundo o ministério, o sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados, e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego.

Fonte: Agencia Brasil

sexta-feira, 27 de março de 2015

Rendimento real do trabalhador tem maior queda anual em quase dez anos

O rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.163,20 em fevereiro deste ano, uma queda de 0,5% em relação a fevereiro do ano passado. Essa é a primeira queda anual do rendimento desde outubro de 2011, quando retrocedeu 0,3%, e a maior queda desde maio de 2005, mês que registrou declínio de 0,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PMD produz indicadores mensais sobre a força de trabalho, que permitem avaliar as flutuações e a tendência, em médio e longo prazos, do mercado de trabalho.

“Há muito tempo não há uma retração do rendimento. Nesses dois últimos meses, a gente vê o aumento do indicador da inflação. Houve, de fato, uma retração em função da inflação, para rendimentos em termos reais”, disse a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para calcular o valor dos rendimentos em meses passados, acumulava taxa de 7,68% no período de 12 meses.

A queda também pode ser explicada pela redução dos postos de trabalho em setores que pagam mais, como a indústria, que teve recuo de 7,1% no contingente de desocupados entre fevereiro deste ano e o mesmo período do ano passado.

O rendimento teve queda ainda de 1,4% na comparação com o mês de janeiro.

Fonte: Agencia Brasil


Desemprego sobe e fica em 5,9% em fevereiro, mostra IBGE

A taxa de desemprego em fevereiro aumentou e ficou em 5,9 %, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro deste ano, a taxa havia sido 5,3%, enquanto em fevereiro do ano passado, a taxa havia ficado em 5,1%.

Essa é maior taxa de desemprego desde junho de 2013, quando havia ficado em 6%. Comparando-se apenas com meses de fevereiro, a taxa é a maior desde 2011, quando atingiu 6,4%.

O total de pessoas ocupadas ficou em 22,8 milhões, 1% abaixo de janeiro de 2015, mas estatisticamente estável em relação a fevereiro de 2014. O número de desocupados (pessoas que procuraram emprego, mas não encontraram) ficou em 1,4 milhão em fevereiro deste ano, 10,2% acima de janeiro e 14,1% superior a fevereiro do ano passado.

Fonte: Agencia Brasil

quinta-feira, 26 de março de 2015

Dólar sobe mais de 2% depois de anúncio de fim de intervenções cambiais

No dia seguinte ao anúncio do Banco Central (BC) de que o programa de intervenções diárias no câmbio acabará no fim de março, a moeda norte-americana subiu fortemente nesta quarta-feira (25). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,203, com alta de R$ 0,076 (2,43%).
A alta de hoje compensou parcialmente a redução registrada nos últimos dias. Mesmo assim, o dólar acumula baixa de 0,83% na semana. A moeda norte-americana, no entanto, subiu 12,2% em março e 20,5% em 2015.
A cotação começou o dia em queda. Por volta das 10h, o dólar comercial chegou a ser vendido a R$ 3,122. Nas horas seguintes, porém, iniciou uma escalada até encerrar a sessão na máxima do dia.
Ontem (24) à noite, o BC anunciou que encerrará as vendas diárias de dólares no mercado futuro, em vigor desde 22 de agosto de 2013. Apesar de acabar com a venda de novos contratos, a autoridade monetária esclareceu que pretende renovar integralmente os contratos em vigor que vencem a partir de 1º de maio.
No mercado externo, a moeda norte-americana seguiu o comportamento inverso e caiu em relação às principais moedas internacionais. O dólar caiu após a divulgação de que as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos recuaram em fevereiro, em um movimento não previsto pelos analistas. A queda indica que a recuperação da maior economia do planeta pode atrasar, o que adiaria o reajuste dos juros básicos pelo Federal Reserve, o Banco Central do país.

Fonte: Agencia Brasil

Entrada de dólares em março supera saída em US$ 762 milhões

O fluxo cambial de março, diferença entre entrada e saída de dólares do país, está positivo em US$ 762 milhões. Os números englobam até a última sexta-feira (20) e foram divulgados hoje (25) pelo Banco Central (BC). No acumulado do ano, o saldo está positivo em US$ 3,522 bilhões.
O fluxo positivo significa que a entrada de dólares no país supera a saída. No período até 13 de março, o fluxo cambial estava positivo em US$ 2,229 bilhões no mês. Na terceira semana do mês, entre os dias 16 e 20, o fluxo negativo de US$ 1,468 bilhão diminuiu o saldo azul.
O saldo negativo na terceira semana de março ocorreu por conta dos segmentos financeiro (inclui investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos) e comercial (abrange as operações de câmbio relacionadas a exportações e importações). Respectivamente, eles alcançaram saldos negativos de US$ 438 milhões e US$ 1,030 bilhão.
No acumulado do mês, o fluxo das transações financeiras está positivo em US$ 1,038 bilhão. O saldo comercial tem resultado negativo de US$ 276 milhões.

Fonte: Agencia Brasil

quarta-feira, 25 de março de 2015

Banco Central acaba com programa de venda de dólares no mercado futuro

Depois de quase dois anos injetando dólares no mercado futuro, o Banco Central (BC) interromperá o programa de venda de swaps cambiais, que funciona como venda de moeda norte-americana no mercado futuro e ajudam a segurar a cotação. A autoridade monetária não ofertará mais novos contratos a partir de 1º de abril.
Em nota, o BC informou que o programa, que começou em agosto de 2013, ofereceu proteção cambial relevante aos agentes econômicos. Inicialmente, o BC injetava US$ 500 milhões no mercado futuro por dia. A quantia caiu para US$ 200 milhões diários em janeiro de 2014 e para US$ 50 milhões a US$ 100 milhões diários em janeiro deste ano.
Apesar de interromper as ofertas de novos contratos, o BC continuará a renovar os contratos existentes. De acordo com o comunicado, os swaps cambiais que vencem a partir de 1º de maio serão renovados integralmente com base na demanda pelo instrumento e nas condições de mercado. A autoridade monetária também continuará a promover leilões de venda de dólares com compromisso de recompra quando faltar liquidez no mercado de câmbio.
“Sempre que julgar necessário, o Banco Central do Brasil poderá fazer operações adicionais por meio dos instrumentos cambiais ao seu alcance”, destacou a nota do BC.
Os swaps cambiais funcionam como um instrumento para intervir no câmbio sem a necessidade de vender dólares das reservas internacionais. Nessa modalidade, os investidores apostam que os juros subirão mais que o dólar e o BC aposta o contrário. No fim do contrato, ocorre uma troca de rendimentos. Caso o dólar aumente mais que os juros, os investidores ficam protegidos da variação cambial, enquanto o Banco Central deixa de ganhar.

Fonte: Agencia Brasil

Aumento dos juros já era tendência, diz presidente do Banco Central

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (24) que a instituição retomou, desde outubro de 2014, o ciclo de elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, porque as circunstâncias mudaram. “O BC não mudou. O que mudou foram as circunstâncias entre setembro e outubro”, explicou Tombini em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O BC tem total autonomia operacional, acrescentou Tombini, que fez as declarações em resposta ao líder o DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). O senador tinha observado que, logo após as eleições, a instituição tinha começado a elevar os juros.
Tombini rebateu Caiado dizendo que a possível elevação da taxa Selic já estava indicada, na época. O Relatório Trimestral de Inflação de setembro do ano passado já apontava essa tendência, afirmou o presidente da autoridade monetária. “Estávamos no gatilho para mudar a política monetária.”
Após sua última reunião, nos dias 3 e 4 deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a elevação da Selic em 0,5 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 12,75% ao ano.

Fonte: Brasil

segunda-feira, 23 de março de 2015

Gasolina sobe menos, e inflação pelo IPC-S perde força em prévia de março

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força da segunda para a terceira semana de junho, ficando em 1,47%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A desaceleração do indicador foi influenciada pela alta menor dos preços da gasolina, que passaram de 6,48% para 4,56%.
Entre os grupos de despesas analisados pela pesquisa, o de transportes exerceu a maior contribuição para o comportamento do IPC-S. A taxa diminuiu de 2,05% para 1,42%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (de 1,25% para 1,09%); educação, leitura e recreação (de 0,94% para 0,68%); vestuário (de -0,09% para -0,22%); despesas diversas (de 0,99% para 0,83%); e comunicação (de 0,07% para -0,06%).
Na contramão, ficaram mais altos os preços dos grupos habitação (de 2,58% para 3,19%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,71% para 0,83%).
Veja o comportamento de preços de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de 13,29% para 18,36%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,45% para 2,07%)
Hortaliças e legumes (de 8,38% para 6,24%)
Salas de espetáculo (de 2,26% para 1,19%)
Roupas femininas (de -0,29% para -0,61%)
Cigarros (de 0,84% para 0,49%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 0,55% para 0,15%)

Fonte: G1

Emprego na indústria recua 0,1% em janeiro, diz IBGE

O emprego na indústria brasileira registrou queda de 0,1% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014, segundo o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (20).
O setor volta a mostrar recuo depois de dezembro, com alta de 0,3%, ter interrompido uma sequência de oito meses seguidos de baixa.
Em relação a janeiro do ano passado, o emprego industrial caiu mais ainda, 4,1%, a quadragésima baixa nesse tipo de comparação. Nos últimos 12 meses, o recuo é de 3,4%, de acordo com o IBGE. O número de trabalhadores caiu na maioria dos setores pesquisados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,3%), meios de transporte (-7,7%), produtos de metal (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-8,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%), entre outros. O único impacto positivo partiu do setor de produtos químicos (0,5%).
No primeiro mês do ano, a produção da indústria brasileira avançou 2% na comparação com o mês anterior, após registrar perdas de 1,1% em novembro e de 3,2% em dezembro.
Salários
Em janeiro de 2015, o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,5% em relação a dezembro.
"Nesse mês verifica-se a influência positiva do setor extrativo (9,1%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação (-1,6%) apontou taxa negativa", diz o IBGE, em nota.
Na comparação com janeiro de 2015, o valor da folha de pagamento recuou 4,2%, a oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar recuo de 1,8% em janeiro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde fevereiro de 2010 (-2,3%).
Horas pagas
Em janeiro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, interrompendo oito meses de taxas negativas consecutivas.
Na comparação com janeiro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 5,2% em janeiro de 2015, 20ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.

Fonte: G1

sexta-feira, 20 de março de 2015

Intenção de consumo das famílias cai 11,9% em março, aponta CNC

A intenção de consumo das famílias (ICF) caiu 11,9% em março, em relação ao mesmo mês em 2014, e 6,1%, na comparação com fevereiro. O resultado da pesquisa, que atingiu o menor nível da série histórica pelo segundo mês consecutivo – iniciada em janeiro de 2010 - foi divulgado nesta quinta-feira (19), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Não tem muita diferença do mês passado e do ano passado. São os mesmos fatores que estão influenciando [esse resultado]. Taxa de juros que subiu 52,62% [taxa anual registrada em janeiro]. E esse mês o que mais pressionou foi o transporte, com o aumento da gasolina”, explicou Juliana Serapio, economista da CNC.
“E agora a gente ainda tem como complicador a alta do dólar”, enfatizou a economista. De acordo com Serapio, por causa do aumento do preço da moeda, “é possível que seja ainda pior [o próximo mês]”.
A entidade analisou que cinco dos seis itens da pesquisa - emprego atual, renda atual, compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis – atingiram o menor patamar da série histórica.
“Acho que é importante dar olhada no emprego, que era o único fator que estava positivo. E a gente está vendo dados do Caged muito fracos. Antes estava dando algum suporte, e agora está mais enfraquecido. As pessoas ficam com mais receio de gastar, não sabem a segurança do emprego e renda”, ressaltou Juliana Serapio.
“O único item que não atingiu a mínima refere-se à perspectiva profissional”, informou, em nota. Contudo, a perspectiva apresentou um recuo de 3,7% em relação ao mês anterior e 6,3%, na comparação com o ano passado.
Apesar dos resultados negativo, segundo a CNC, o indicador que mede a intenção de consumo das famílias brasileiros está em 110,6 pontos e permanece ainda acima da zona de indiferença – 100 pontos – “indicando um nível ainda favorável”.
Os itens “consumo atual” e “momento para duráveis”, no entanto, estão abaixa zona da indiferença, com 86,4 e 92,1 pontos, concomitantemente. Na comparação mensal, eles apresentaram queda de 10,8% e 7,8%, respectivamente.

Fonte: G1

Produção de petróleo da Petrobras cai 2,1% em fevereiro

A produção de petróleo da Petrobras em fevereiro caiu para 2,146 milhões de barris por dia, representando um recuo de 2,1% ante o volume produzido em janeiro, informou a estatal nesta quinta-feira (19).
A redução na produção ocorreu principalmente devido às paradas programadas para manutenção das plataformas P-19, no campo de Marlim, e P-58, no Parque das Baleias, ambas na Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula, na Bacia de Santos.
"A queda de produção, associada a estas paradas, foi parcialmente compensada pelo início de operação de sete novos poços marítimos no mês de fevereiro, nas bacias de Campos e Santos", disse a companhia, em comunicado ao mercado.
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil em fevereiro ficou em 2,612 milhões de barris de óleo equivalente (boed), queda de 1,8% ante janeiro.

Fonte: G1

quarta-feira, 18 de março de 2015

Inflação em alta começa a ter efeito sobre o comércio, dizem especialistas

A inflação, que em fevereiro mostrou taxa de 7,7% no acumulado de 12 meses, começa a ter efeitos sobre o comércio. Essa é a análise do gerente de Economia da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Christian Travassos, que prevê impacto na manutenção dos empregos. Ele acredita que a alta é um alerta, pois, em 2013 e 2014, quando a situação econômica afetou mais fortemente a indústria e a agropecuária, o comércio conseguia respirar em função de uma massa salarial elevada e desemprego baixo.

Em 2012, o comércio brasileiro cresceu 8%; em 2013, 4% e, no ano passado, 2,2%. Como em 2015 não há mais esses dois elementos que mantinham o comércio sem tantas influências (massa salarial alta e desemprego em baixa), a expectativa de Travassos é que não haja crescimento. “Ou [ocorra] até uma pequena queda, mas com frutos a serem colhidos a partir de 2016”, disse o economista da Fecomércio-RJ.

Ele explica que a alta do dólar já se insere no contexto de elevação de preços. O aumento vem em conjunto com outras pressões na inflação, ao lado da energia, dos combustíveis, dos preços de serviços e da alimentação. “É mais um componente para a gente inserir nesse cenário”, acrescenta, ao destacar que o problema atinge empresários e consumidores e que a situação é mais difícil para as micro e pequenas empresas.

Responsável por uma microempresa de móveis e decoração na Lapa, Silvana Dias disse que a inflação influencia negativamente os negócios. “As vendas caíram muito, mais ou menos 70%. Todos os dias tinha venda e agora tem dia em que não vendemos nada”. Ela prefere, entretanto, manter o otimismo. “Penso que vai melhorar.”

Igor Souza, gerente de uma microempresa de descartáveis e material de limpeza no centro do Rio, avaliou que a situação é complicada. “As vendas caíram bastante. Muitas lojas estão fechando na região. Se continuar desse jeito, não vai dar para trabalhar mais”, completou.

Na avaliação do presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Aylton Fornari, o comportamento da inflação impacta no setor porque qualquer alta influencia parte da classe B e as classes C e D, que constituem grande fatia da clientela dos supermercados. “As pessoas começam a consumir alimentos com mais racionalidade e eliminam os supérfluos. Isso é preocupante, porque acaba diminuindo nossas vendas”. A estimativa é que as vendas do setor supermercadista fluminense em 2014 tenham aumento real, isto é, descontada a inflação, em torno de 2,5% a 3%, em relação a 2013. Os números ainda estão sendo fechados. Fornari acredita que será difícil repetir o índice em 2015.

O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), acredita que o impacto do aumento da energia vá começar a ser sentido no primeiro trimestre e prevê que, até o fim do ano, a inflação vá chegar a 8% em 2015. Em 2014, o índice ficou em 6,4%. Também influenciarão o índice, na opinião de André Braz, a introdução da bandeira tarifária nas contas de energia, o aumento no valor das passagens de ônibus urbanos, das mensalidades escolares e da gasolina. “Em março, agora, a gente vai ter de novo o impacto da energia, por causa dos aumentos que passaram a vigorar”.

Ele ressaltou que não se deve esperar também queda significativa dos preços dos alimentos este ano. Mesmo que haja safras boas de arroz e feijão, que afetam mais a cesta básica do consumidor, isso não deve garantir recuo dos preços, como ocorreu em 2014. Outro fator que contribuirá para a expansão da inflação é o setor de serviços livres, como alimentação fora de casa, salão de beleza, estacionamento, médicos, lavagem de carro, cujos preços não param de subir e acumulam alta acima da inflação média de quase 9% em 12 meses.

Fonte: Agencia Brasil

Veja 7 coisas para não esquecer de declarar no Imposto de Renda 2015

Informe de rendimentos, documentos dos bens, vários campos para preencher no programa da Receita. Fazer a declaração do Imposto de Renda envolve muitos detalhes entre dados necessários e forma correta de informá-los ao Fisco.

Por isso, muitos contribuintes acabam se esquecendo de algum rendimento ou bem que deveria ter sido declarado, e esse pode ser um motivo para acabar caindo na malha fina.

Se você se esqueceu de informar alguma renda ou bem no ano passado, pode fazer uma declaração retificadora. Para evitar que esse erro se repita no IR de 2015, especialistas listaram itens para não esquecer de declarar.

Veja abaixo:

Se você tem, além do seu emprego, um trabalho adicional, "bico" ou até mesmo um segundo emprego, deve informar os rendimentos referentes a todas essas fontes de renda. “Se tiver mais que um emprego, tem que pôr todas as fontes de renda. Se fez um trabalho como freelancer ou serviço avulso e foi emitido nota, o contribuinte vai somar todas essas receitas. Você não pode omitir a fonte de que recebeu”, explica Marcos Crivelaro, professor de finanças da FIAP.

Deixar de informar todas as fontes de renda mas se lembrar de listar os bens que o contribuinte possui pode demonstrar gastos incompatíveis, lembra o professor do curso de Ciências Contábeis da Estácio, Jurandir Mauro Pereira. “Para fazer aquisição de bens, tem que ter renda. Se alguém faz toda certa a parte de declarar imóveis mas declara que não tem renda nenhuma, por exemplo, há erro. Essa incompatibilidade é um dos erros mais comuns que levam à malha. Tem um cruzamento eletrônica da Receita”, diz.

Quando um pai informar em sua declaração que doou um imóvel para o filho, por exemplo, esse filho que recebeu o bem precisa necessariamente incluir essa transação em sua declaração também. Esse esquecimento também pode levar o cidadão à malha fina. “Tem que falar de quem veio e pra quem vai. Se não só fica uma parte da história registrada, a Receita vai cruzar os dados e perceber”, diz o professor Crivelaro.

Uma vez que o contribuinte se encaixe eu uma das situações que o obrigue a declarar o Imposto de Renda, deve se lembrar de informar à Receita todos os seus bens, independente do valor. “É um erro comum. Às vezes em comentários as pessoas falam que se o valor é baixo e não precisa declarar. Se você tem um bem, é obrigatório declarar. Não importa o valor nem o ano de fabricação”, diz Pereira.

Informações sobre compra e venda de bens possuem registros públicos que podem ser acessados pela Receita e cruzados com as informações dadas pelo contribuinte em sua declaração. Por isso, transações de veículos, imóveis e outros bens precisam ser informados à Receita. Caso contrário, o cidadão pode acabar na malha fina. Isso não significa, porém, que ele terá que pagar só agora, na declaração, o imposto sobre o lucro. O imposto sobre o rendimento da venda de um imóvel, por exemplo, deve ser recolhido em até 30 dias da venda, segundo Crivelaro.

Para incluir alguém em sua lista de dependentes, é preciso adicionar à sua declaração os rendimentos dessa pessoa em 2014. Uma mãe que coloca como dependente um filho que trabalha como estagiário em uma empresa, por exemplo, deve informar os rendimentos dele na sua declaração. Omitir esses dados pode levar o contribuinte à malha fina. “Neste ano a Receita está pedindo CPF do dependente maior de 16 anos para cruzar essas informações”, lembra Pereira. “Outro erro comum é colocar pai ou avós como dependente e deixar de declarar os rendimentos daquele dependente. Ele pode ter aposentadoria ou outra fonte de renda.”

Outro ponto que precisa ser checado é se aquele dependente já não será declarado como tal por nenhuma outra pessoa.

“Podem ser declarados como dependentes cônjuge, filhos até 18 anos ou filhos com até 24 cursando faculdade. Irmão, pai e avós, só se o contribuinte detiver guarda judicial. Só o fato de ajudar não lhe guarda a relação legal de dependente”, lembra Pereira.

Crivelaro explica que reformas e benfeitorias, com despesas com construções, devem sim ser informadas. “Você pode falar que seu imóvel é mais caro porque você fez benfeitorias. Todas as despesas devem estar comprovadas com notas fiscais. Se a pessoa fez uma reforma de R$ 100 mil, isso aumenta o valor do imóvel”, diz. “Se tem uma desapropriação, por exemplo, essa declaração é algo que pode te ajudar para obter um valor melhor. Ou, se você for vender, vai ter que mostrar o valor de compra e venda. Nessa questão, inconsistências podem dar algum problema.”

Fonte: G1

terça-feira, 17 de março de 2015

Dólar perde força e opera perto da estabilidade no final dos negócios

Depois de passar a maior parte do dia operando em alta, o dólar perdeu força e passou a operar perto da estabilidade no final dos negócios desta terça-feira (17).
O dólar abriu os negócios do dia cotado a R$ 3,25. Na máxima da sessão, atingiu R$ 3,2844, maior nível desde 2 de maio de 2003, quando foi a R$ 3,305.
Por volta das 16h20, a moeda norte-americana tinha queda de 0,01%, a R$ 3,2451 para venda.Veja cotação.
O quadro de apreensão doméstico tem levado investidores a adotar a filosofia de "na ausência de notícias, compre dólares", segundo o operador de um importante banco nacional, destaca a reuters. Para ele, notícias positivas podem gerar alívios pontuais, mas será necessária uma mudança significativa no cenário político para reverter a atual trajetória de alta da moeda norte-americana. "Este é o novo normal: quando não acontece nada, o dólar sobe", afirmou.

A principal preocupação dos investidores é com o impacto das turbulências políticas sobre o ajuste fiscal promovido pelo governo, que vem parecendo cada vez mais difícil. Nesse sentido, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, buscou na véspera apoio às medidas de reequilíbrio das contas públicas, mesmo diante da atividade econômica em contração e da inflação elevada.

"De um lado temos uma presidente trabalhando para 'curar cicatrizes', de outro, um ministro da Fazenda operando em várias frentes visando à aprovação das medidas de ajuste fiscal o mais breve possível", escreveu o operador da corretora Correparti Luciano Copi em nota a clientes.

Analistas ressaltavam ainda que, mesmo no caso de um ajuste fiscal bem-sucedido, a percepção é que a economia brasileira precisa de um dólar forte para se recuperar. Autoridades do governo vêm dando sinais de que acreditam que as atuais cotações são mais próximas de um nível "justo".
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça que o câmbio mudou de nível, mas "não é uma situação fora de controle".

Intervenção do BC e FED
O movimento do câmbio no Brasil destoava de outros mercados emergentes, importantes, onde a divisa norte-americana variava pouco, enquanto investidores aguardavam a decisão do Federal Reserve.
A expectativa é que o banco central dos EUA dê pistas mais claras sobre a esperada alta de juros, o que poderia dar mais fôlego à escalada do dólar.
Outro fator importante para explicar o comportamento da moeda aqui é a incerteza em relação à continuidade das atuações diárias do Banco Central brasileiro no mercado. O programa está marcado para durar pelo menos até o fim deste mês, mas o BC não deu sinais, até agora, de que pretende estendê-lo, mesmo com a acentuada volatilidade no câmbio.
Nesta manhã, o BC deu continuidade às "rações diárias", vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a uma posição vendida de 97,7 milhões de dólares. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1 mil para 1º de março de 2016.

A autoridade monetária também vendeu a oferta integral no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, foram rolados cerca de 43% do lote total, que corresponde a US$ 9,964 bilhões.

Na segunda-feira (16), o dólar fechou a R$ 3,2445, em baixa de 0,14%. No mês, há valorização acumulada de 13,6% e no ano, de 22,03%.

Fonte: G1

sexta-feira, 13 de março de 2015

Dólar chega a R$ 3,16, maior cotação em dez anos

Depois de operar em baixa durante a manhã, o dólar comercial voltou a subir e encerrou o dia hoje (12) com alta de 1,08%, cotado a R$ 3,161, maior valor da moeda norte-americana desde 14 de junho de 2004, quando fechou a R$ 3,165.
Depois de fechar ontem (11) cotado a R$ 3,12, o dólar chegou a cair para R$ 3,08 na manhã de hoje, mas reverteu a trajetória em seguida. A moeda estadunidense subiu 3,44% na semana, com fechamento em queda apenas na terça-feira (10). No mês, a alta acumulada chega a 10,7% e, no ano, a 18,91%.
No início do ano, a divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos Estados Unidos, como o maior consumo de bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos), acentuou a valorização do dólar em relação ao real, ao reforçar as perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta.
Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar para cima.

Fonte: Agencia Brasil

FGV: redução do emprego deve continuar no 1º trimestre do ano

A pesquisa Indicadores de Mercado de Trabalho, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), confirma que a redução do emprego deve continuar no primeiro trimestre deste ano.
A piora é observada tanto no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) quanto no Indicador Coincidente de Desemprego (ICD). No primeiro caso, o Indicador Antecedente de Emprego recuou 4,3% em fevereiro, atingindo 71 pontos, o menor nível da série iniciada em abril de 2009.
O resultado, segundo Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador do Ibre, confirma a percepção de desaquecimento do mercado de trabalho para os próximos meses. Em janeiro, o índice já havia caído 2,4%, após ter fechado dezembro do ano passado com um avanço de 2%.
Para Leandro de Moura, “os resultados mostram que a redução do emprego deve continuar no primeiro trimestre do ano, principalmente pela piora nas expectativas de trabalhadores e empresas em relação ao mercado de trabalho. Adicionalmente, a piora na percepção dos negócios, principalmente no setor de serviços intensivos em mão de obra, deve contribuir também para a elevação das demissões e, consequentemente, do desemprego, nos próximos meses”, disse.
O Ibre informa ainda que o quesito que mede a expectativa dos consumidores em relação à disponibilidade de emprego no futuro foi o que mais contribuiu para a forte queda do IAEmp neste mês, ao fechar negativo em 13,2% na margem. O IAEmp é um indicador construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
O Indicador Coincidente de Desemprego avançou 1,2% em fevereiro, atingindo 78 pontos, mantendo, com o resultado, a tendência de alta iniciada em 2014. O resultado, segundo o Ibre, “sinaliza piora do mercado de trabalho em fevereiro”.
O ICD é construído a partir de dados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. O indicador capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento.

Fonte: Agencia Brasil

quinta-feira, 12 de março de 2015

Congresso mantém veto a reajuste linear de 6,5% da tabela do Imposto de Renda

O Plenário do Congresso Nacional manteve nesta quarta-feira (11) todos os nove vetos da presidente Dilma Rousseff a diversos dispositivos de projetos de lei, como o que tratava do reajuste linear de 6,5% das faixas de tributação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Além do item sobre o imposto, outros seis foram votados pelo painel eletrônico em razão de destaques apresentados pelos partidos para que a discussão ocorresse em separado das demais votações, feitas por meio de uma cédula que permitiu a apuração eletrônica dos votos.

Desde a Emenda Constitucional 76 (PEC do Voto Aberto), a votação de vetos e da perda de mandato parlamentar é aberta.

Tabela do IR

O veto que mais provocou discussões em Plenário foi ao reajuste linear de 6,5% dos valores da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e das deduções permitidas em lei.

Depois de muito debate, a Câmara manteve o veto com 208 votos favoráveis e 239 votos contrários.

Para conseguir manter o veto, o governo negociou com os partidos da base aliada o envio, nesta mesma quarta-feira, da Medida Provisória 670/15, que propõe um reajuste diferenciado conforme as faixas de enquadramento do salário.

Nas duas primeiras faixas, o reajuste será de 6,5%. Para a terceira faixa, será de 5,5%. Para a quarta, 5%; e, para a quinta, 4,5%. Desta forma, a primeira faixa ou faixa isenta passará de R$ 1.868,22 para R$ 1.903,98. As correções começam a valer a partir de abril deste ano.

Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o acordo sobre a tabela mostrou que “aquilo que é feito negociado com o Congresso, sempre acaba tendo bons resultados”.

“Se o governo agir sempre assim, certamente colherá muitos resultados positivos, que não será nem uma vitória do governo, nem uma derrota do governo. Será uma vitória da sociedade, na medida em que o Poder Executivo e o Legislativo acabem encontrando a melhor solução para os projetos que estão em andamento e para as necessidades e demandas da sociedade”, disse Cunha.

Vigência encerrada

A polêmica sobre a correção do Imposto de Renda começou no ano passado, quando, em pleno período de campanha eleitoral, o Congresso não votou e perdeu validade a Medida Provisória 644/14, que propunha o reajuste de 4,5% para todas as faixas do imposto.

Nas razões do veto ao reajuste de 6,5%, a presidente Dilma Rousseff apontou uma renúncia fiscal de R$ 7 bilhões, não acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro.

Fonte: Agencia Camara

Seguro-Desemprego via Web será obrigatório a partir de abril

A partir de abril todos os empregadores, ao informar o Ministério do Trabalho e Emprego da dispensa do trabalhador para fins de recebimento do benefício Seguro-Desemprego, terão de fazê-lo via sistema. A medida é uma determinação do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e torna obrigatório, a partir de 31 março de 2015, o uso da ferramenta Empregador Web no requerimento de seguro-desemprego e comunicação de dispensa do trabalhador.

O uso do aplicativo Empregador Web já ocorre via Portal Mais Emprego do MTE para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) on line, porém ainda não é obrigatório. O uso do Empregador Web permite o preenchimento do Requerimento de Seguro-Desemprego e Comunicação de Dispensa, de forma individual ou coletiva, mediante arquivo de dados enviados ao Ministério. Os atuais formulários Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa (guias verde e marrom) impressos em gráficas serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego somente até o dia 31 de março, quando o envio via Empregador Web passa a ser obrigatório.

Empregador Web - O Sistema SD - Empregador Web foi criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE com a finalidade de viabilizar o envio dos requerimentos de Seguro-Desemprego pelos empregadores via internet, agilizando assim o atendimento aos trabalhadores requerentes do benefício, pois permite a transmissão de informações de trabalhadores e empregadores de forma ágil e segura.

A utilização do Sistema possibilita as empresas mais objetividade, segurança e agilidade no processo, como, por exemplo, o envio de informações em lote, utilizando arquivo gerado pelo sistema de folha de pagamento; a eliminação dos requerimentos adquiridos em papelarias, visto que o mesmo pode ser impresso em papel comum; agilidade no processo de prestação de informações; redução de gastos com aquisição de formulários pré-impressos; garantia na autenticidade da informação prestada; além de possibilitar a designação de um representante procurador, que represente o empregador nas ações relativas ao cadastro de requerimento do Seguro-Desemprego.

E-Social - O Empregador Web faz parte do projeto E-Social, uma iniciativa do Governo Federal que pretende unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados, desburocratizando procedimentos, visto que uma única informação atenderá a diversos órgãos do governo, dando transparência as diferentes obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Além disso, permitirá o cruzamento das informações dos trabalhadores com outras bases de dados governamentais, assegurando maior segurança em casos de notificações pelo não cumprimento de requisitos legais para recebimento do benefício.

Fonte:Mte

quarta-feira, 11 de março de 2015

Após seis altas seguidas, dólar cai e fecha a R$ 3,10

Após uma sequência de altas, o dólar comercial inverteu sua trajetória e caiu 0,82% nesta terça-feira, fechando o dia a R$ 3,10. Depois de seis altas seguidas, a moeda americana apresentou desvalorização em relação ao real, pela primeira vez, desde 27 de fevereiro.
No início das operações, o dólar chegou a valer R$ 3,16, subindo mais de 1% em relação a ontem, mas depois iniciou queda constante e se manteve próximo a R$ 3,10 durante a tarde. Ontem, na primeira sessão da semana, a moeda americana teve alta de 2,39%, a maior desde 30 de janeiro (2,96%), fechando em R$ 3,12.
A valorização de hoje (10) do real em relação ao dólar interrompe a forte sequência de alta da moeda americana. O dólar ontem acumulou alta de 17,72% neste início de 2015, com cotações que não eram registradas desde 2004.
No início do ano, a divulgação de dados demonstrando a recuperação da economia dos Estados Unidos, com maior consumo de bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos), acentuou a valorização do dólar em relação ao real, ao reforçar a possibilidade de o banco central americano aumentar os juros da maior economia mundial.
Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar para cima. As dúvidas sobre o ajuste fiscal do governo brasileiro, depois que o Congresso rejeitou a medida provisória que implementaria as medidas necessárias, criaram mais instabilidade sobre o real na semana passada.

Fonte: Agencia Brasil

Petrobras reconhece dívida de R$ 15 millhões com empresa do Comperj

O Ministério do Trabalho informou hoje (10) que a Petrobras reconheceu débitos de cerca de R$ 15 milhões com a empresa Alumini Engenharia, que realizou obras para a estatal no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
O dinheiro, segundo executivos da Alumini, poderá ser utilizado integralmente para pagar parte dos salários atrasados e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos quase 3 mil operários que ficaram sem receber nos últimos três meses, desde que a estatal suspendeu os pagamentos.
A falta de salários e de rescisões trabalhistas motivou cerca de 200 trabalhadores a ocuparem, ontem (9), a sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro do Rio, por mais de cinco horas. No local, estavam reunidos o ministro do Trabalho, Manoel Dias, a presidenta do TRT, Maria das Graças Paranhos, procuradores do trabalho, representantes da Petrobras, da empresa e dos trabalhadores.
O Ministério de Minas e Energia enviou documento ao Ministério do Trabalho confirmando que a Petrobras deve R$ 15 milhões à Alumini. No entanto, a liberação desse crédito dependerá de medições nas obras e da solução de conformidades em algumas delas. De acordo com a estatal, o caminho para o pagamento das ações rescisórias aos trabalhadores são ações judiciais.
O ministro Manoel Dias, segundo sua assessoria, telefonou para o juiz da comarca de Itaboraí – município onde estão as obras do Comperj – e para a presidente do TRT para informar a existência do crédito. 
Dias também comunicou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que ontem foi a principal mediadora do impasse com os trabalhadores na sede do TRT.
Ontem, os operários já haviam conseguido executar as rescisões trabalhistas, por meio do Ministério Público do Trabalho (MPT), que substituiu o sindicato da categoria no pleito. 
Com a indefinição desde dezembro do ano passado, milhares de trabalhadores ficaram sem receber salários, mas não tiveram baixas nas carteiras de trabalho, o que os impedia de buscar novos empregos. Com a rescisão, agora poderão sacar o FGTS e requerer o seguro-desemprego.
Procurada, a Petrobras respondeu, por meio de sua assessoria, que só vai se pronunciar sobre a questão da Alumini na próxima sexta-feira (13), conforme acordado em reunião no TRT.

Fonte: Agencia Brasil

terça-feira, 10 de março de 2015

Após acordo, trabalhadores liberam saída de servidores do TRT no Rio

Depois de aproximadamente cinco horas ocupando o prédio do Tribunal Regional do Trabalho, no Centro do Rio, os trabalhadores Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro(Comperj) comemoraram um acordo, por volta das 21h desta segunda-feira (9). Em reuniões, ficou prometido o pagamento das verbas rescisórias dos funcionários demitidos e a garantia da liberação de verba que será usada para quitar os salários e benefícios atrasados desde novembro.
Após anúncio do acordo, os manifestantes permitiram a saída dos servidores do TRT, que estavam confinados no edifício, sem poder ir embora (veja no vídeo acima). A desocupação total do prédio ocorreu antes da meia noite, conforme mostrou a Globo News.

De acordo com Ronaldo Moreno, representante do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro, há cerca de 3 mil trabalhadores com salários e benefícios atrasados desde novembro e outros cerca de 500 que foram demitidos mas não receberam acerto rescisório. Ele comemorou o acordo, destacando que traz alívio para a categoria, mas não há solução.
"Há parte do FGTS que, ilegalmente, não foi depositada. Esse valor ainda vai ter que ser depositado, mas com a liberação desde acordo eles já podem receber o que tem na conta", disse.
Segundo Moreno, a outra parte do acordo prevê a liberação de R$ 14 milhões que foram bloqueados pela Justiça. "Esse dinheiro vai ser usado para quietar parte dos atrasados. A outra parte do valor vai ser discutida numa outra audiência na semana que vem", disse.
Ocupação
A comissão de trabalhadores participou de uma reunião, à tarde com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, representantes da Petrobras e da empresa terceirizada Alumini, com a qual têm o vínculo empregatício e que está em recuperação judicial.
A reunião terminou sem acordo para o pagamento dos quatro meses de salários e direitos trabalhistas atrasados. Os trabalhadores, então, decidiram permanecer no prédio.
Agentes da Polícia Federal se reuniram na porta do TRT para negociar com os manifestantes a desocupação. Às 19h40, todas as mulheres foram liberadas (veja no vídeo). Grávidas e idosos haviam saído pouco antes.
Dezenas de servidores e magistrados ficaram sitiados dentro do prédio até a liberação. Os trabalhadores do Comperj bloquearam todas as entradas e não permitiam a saída de ninguém.
Os relatos dos servidores que conseguiram sair do edifício indicam que os manifestantes providenciaram a compra de água e quentinhas, garantindo que passarão a noite no local.
'A gente virou refém', diz grávida
Grávida de 7 meses, a advogada Aline Dantes deixou o prédio por volta das 19h20 chorando muito.
"Na hora que eu estava saindo começou uma briga entre eles, por isso eu fiquei assustada. A gente virou refém lá dentro. Esse país virou uma bagunça", disse.
Aline estava no 13º andar e disse que ninguém conseguia deixar o local. "Chegaram a ameaçar uma fiscal de que se ela desse um passo iria apanhar", contou.

Fonte: G1

Veto ao reajuste da tabela do IR está na pauta do Congresso desta quarta

O Congresso Nacional se reúne, nesta quarta-feira (11), às 11 horas, para analisar nove vetos presidenciais. O veto ao reajuste na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, o mais polêmico, passou a trancar a pauta da sessão na última quarta (4).

Também está na pauta o projeto de resolução que regulamenta a cédula eletrônica para análise dos vetos presidenciais (PRN 1/15). A discussão foi iniciada em 24 de fevereiro, mas a definição acabou adiada, por divergências quanto à forma de votação de destaques.

A sessão também pode servir para votar o Orçamento de 2015 (PLN 13/14). O relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), concluiu na semana passada a revisão do texto aprovado no ano passado na Comissão Mista de Orçamento para incluir emendas dos novos parlamentares eleitos em outubro, no valor total de R$ 2,67 bilhões.

Imposto de Renda
O Veto 4/15 inclui vários temas relativos a impostos. Ao todos, são 213 dispositivos vetados no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/14 (resultante da MP 656/14). O mais polêmico é o reajuste de 6,5% da tabela progressiva mensal de retenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), incluído pelos parlamentares durante a tramitação da MP no Congresso.

Um reajuste menor, de 4,5%, estava previsto em outra MP (644/14), que perdeu a vigência em 2014. Com isso, os parlamentares decidiram incluir o reajuste na MP 656, mas em percentual superior ao indicado pelo governo. Nas razões do veto, a presidente Dilma Rousseff aponta uma renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, não acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro.

A MP que teve os dispositivos vetados foi editada para estimular o crédito e prorrogar isenções tributárias. Vários outros dispositivos incluídos no Congresso foram vetados, como a extensão de incentivos a outros setores e novos regimes de tributação para determinados produtos.

Contribuição previdenciária
Também consta da pauta o Veto 34/14 ao Projeto de Lei do Senado (8072/10) que reduzia a contribuição previdenciária para patrões e empregados domésticos.

Dos atuais 12%, os patrões passariam a pagar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 6% do valor do salário. Os empregados, que hoje pagam entre 8% e 11%, também passariam a pagar 6%. A proposta ainda cria uma guia exclusiva para o recolhimento da contribuição previdenciária.

Na justificativa do veto integral, a presidente diz que o projeto contraria o interesse público. Com a mudança, o governo deixaria de recolher cerca de R$ 600 milhões por ano, o que, argumenta, “não é condizente com o momento econômico atual”. Dilma defendeu a regulamentação da matéria com a aprovação do PLS 224/13, que prevê alíquota única de 20% para recolhimento do FGTS e das contribuições sociais, o Supersimples Doméstico.
Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 9 de março de 2015

Energia elétrica e combustíveis elevam custo de vida na cidade de São Paulo

O custo de vida na cidade de São Paulo subiu 1,40% , em fevereiro, na comparação com janeiro último, e a inflação em 12 meses, de fevereiro de 2014 a fevereiro deste ano, apresentou variação de 7,9%, informou hoje (9) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O resultado mais alto do segundo mês do ano sobre o primeiro reflete, principalmente, os avanços em habitação (2,19%), pressionado pelo reajuste de energia elétrica (13,87%), e em transporte (3,14%), influenciado pela correção no preço da gasolina (7,5%).
Em alimentação, a taxa indicou alta de 0,88% e em saúde (1,26%). Neste último, o destaque foi a assistência médica (1,52%), com elevação no valor das consultas médicas (1,04%) e dos seguros e convênios (1,63%). Em relação aos alimentos, as refeições fora de casa tiveram alta de 1,36%; os alimentos in natura e semielaborados, 1,02%, e os produtos da indústria alimentícia, 0,36%.
Entre os itens que mais encareceram estão os legumes (17,56%). O tomate aumentou 17,67%,o pepino (23,24%), a vagem (23,88%) e o chuchu (36,04%). No segmento das hortaliças (7,56%) as maiores elevações foram verificadas em relação à couve-flor (9,84%) e alface (8,20%).
A combinação dos alimentos arroz e feijão pesou mais no orçamento, com uma elevação média dos grãos em geral em 2,38%. O feijão carioquinha aumentou 6,39% e o arroz (0,74%). Com o aumento da oferta, a batata apresentou queda de 5,75%. A cebola ficou 10,31% mais cara e a cenoura (13,6%).
Os ovos aumentaram 6,33%, enquanto as aves recuaram em 0,83%. A carne bovina subiu 0,39% e a suína apresentou queda de 0,91%. No segmento dos processados, destaque para o óleo de cozinha (2%), salsicha (1,95%), refrigerantes (1,53%) e café em pó (1,25%).
O levantamento indicou ainda estabilidade nos grupos de despesas educação (0,01%) e nenhuma alteração nos grupos: equipamentos; recreação despesas diversas. Em vestuário, a taxa ficou negativa em 0,01%.
A inflação foi maior para as famílias de maior poder aquisitivo, com renda média de R$ 2.792,900, com variação de 1,46%. Na faixa média com renda de R$ 934,17, a taxa oscilou em 1,36% e entre os mais pobres, com renda de R$ 377,49, o índice atingiu 1,24%.
Em um ano, quatro dos 10 grupos pesquisados indicaram altas acima da média da inflação: transporte (9,85%), alimentação (9,40%), educação e leitura (8,43%) e habitação (8,24%).

Fonte: Agencia Brasil

Taxas do cheque especial e empréstimo pessoal voltam a subir, diz Procon

Embora em menor intensidade, as taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal voltaram a subir em março, divulgou hoje (9) a Fundação Procon de São Paulo.
Segundo a fundação, a taxa média do cheque especial atingiu 10,55% ao mês, superior ao mês anterior, quando a taxa média era de 10,50% ao mês. Já a taxa média do empréstimo pessoal alcançou 6,02% ao mês, um pouco acima dos 6,01% cobrados no mês anterior.
A pesquisa foi feita no dia 3 de março. Dos sete bancos analisados (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander), dois aumentaram as taxas do cheque especial [Bradesco e Santander] e um a de empréstimo pessoal [Bradesco]. Os demais bancos mantiveram os índices do mês anterior.
Por causa da alta dos juros, a fundação alerta ao consumidor para ter cautela antes de contratar alguma linha de crédito. Sugere que avalie bem a real necessidade de empréstimo e compare as taxas cobradas pelos bancos.

Fonte: Agencia Brasil

sexta-feira, 6 de março de 2015

Preço da cesta básica sobe em 14 capitais, mostra Dieese

Em fevereiro, o preço da cesta básica subiu em 14 das 18 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As maiores altas ocorreram em Natal (4,36%), seguida por Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As capitais que apresentaram quedas foram Porto Alegre (-2,02%), Campo Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e Aracaju (-0,06%).

Em fevereiro, a cesta mais cara entre as capitais analisadas foi a de São Paulo, com preço médio de R$ 378,86, seguido pela de Florianópolis (R$ 359,76) e a do Rio de Janeiro (R$ 357,27). As cestas mais baratas foram observadas em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).

Entre os produtos que apresentaram as maiores altas estão o feijão (que subiu em 17 das 18 capitais analisadas), o tomate (que subiu em 16 capitais) e o café em pó (15 cidades). Os produtos que tiveram as maiores retrações foram o açúcar (redução de preço em 11 capitais) e a batata (nove cidades).

Levando em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese apontou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria ser R$ 3.182,81, valor 4,04 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 788,00.

Fonte: Agência Brasil