quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Salário mínimo de R$ 678 eleva ganho real para 70%, diz Dieese

“O aumento real do poder de compra do salário é a prova de que os governos do PT, (...), vêm cumprindo o compromisso de valorizar os trabalhadores de renda mais baixa” 

O reajuste do salário mínimo anunciado pelo governo Dilma para 2013 vai elevar para mais de 70% o aumento real concedido ao mínimo nos últimos dez anos. O dado, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), leva em conta o reajuste acumulado de 239% no período, descontado a inflação estimada em aproximadamente 99%. 

Segundo a entidade ainda, com o aumento de 9% no mínimo, deverão ser injetados R$32,7 bilhões na economia do País no próximo ano. 

Para o deputado Vicentinho (PT-SP), a recuperação do salário mínimo demonstra o compromisso dos governos Lula e Dilma com os trabalhadores brasileiros. “O aumento real do poder de compra do salário mínimo é a prova de que os governos do PT, dos presidentes Lula e Dilma, vêm cumprindo o compromisso de valorizar os trabalhadores de renda mais baixa”, destacou. 

Vicentinho disse ainda que a valorização do mínimo “também prova que a política de reajuste enviada pelo governo ao Congresso estava correta”. O parlamentar foi relator em 2011, da proposta do governo Dilma que estipulou uma política de reajuste para o salário mínimo até 2015. 

Pelos critérios definidos com a aprovação do projeto de lei do Executivo, o reajuste é definido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e, a título de aumento real, a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. 

Segundo o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre, o valor oficial segue abaixo das necessidades do trabalhador, mas não se pode desconsiderar o incremento dos últimos anos. “O salário mínimo necessário chegou a ser quase oito vezes maior. Hoje, essa relação é de quatro vezes”, lembrou. 

Com o aumento anunciado para o próximo ano, a relação entre mínimo e cesta básica, por exemplo, será a melhor desde 1979. Em 1995, o mínimo comprava 1,02 cestas – a partir de janeiro, passará a comprar 2,26 cestas. Segundo o dado mais recente da entidade, relativo a novembro, o mínimo estimado para satisfazer todas as necessidades de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 2.514,09. (Fonte: Portal Vermelho, com agências)

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